Ouvi dizer que hoje acaba o rally Lisboa-Dakar. Isso é bom, nomeadamente para os Bérberes, porque podem voltar a pastar os camelos nas dunas, sem que apareça nenhum palhaço desembestado com um jipe topo de gama e atropele o dito Bérbere ou um dos seus preciosos camelos.

Eu era gajo para fazer o Lisboa (ou doutro sitio qualquer de onde o rally parta)-Dakar.
Mas não o queria fazer como os outros tristes que se vão a encher de pó. Eu queria ir de avião!
Sim, já sei, estão a pensar: "-Áh, assim também eu!", ou então, "-Isso não tem piada nenhuma!".
Pois, mas eu não ía num avião daqueles todos finos onde a hospedeira boa nos faz uma massagem tailandesa (mas agora que falo nisso...). Eu queria ir num bi-plano, daqueles da 1ª guerra mundial, que não dá mais que 200 km/h. Nesse sim, era bem giro.
Ora, isto só podia acontecer se alguém me desse um avião desses, o que, desde já eu duvido que aconteça, porque todos os meus amigos são pobretanas como eu.

Tudo isto só para dizer que o Lisboa-Dakar acabou hoje e que eu gostava de o fazer num avião da 1ª guera mundial.

Eu era capaz de amar esta miúda de todas as formas possivéis e imaginárias, tanto fisica como espiritualmente. Acho que a foto diz bem porquê.

Só tem mais 3 anos do que eu. E é baixinha e tudo!

O que é que eu posso pedir mais?

Áh, e já agora, é a melhor voz dos ultimos anos. Não sei que estilo é que ela canta, só sei que é bom!

Eu sou um criançola!
Há um surto de meningite bacteriana na minha faculdade, e eu não estou minimamente preocupado.

Não é coragem. É indiferença, do estilo: "Tou-me a cagar!"

Frase do dia (de ontem)

- Mas achas que ela sabe que anda a desmamar meninos?
- Sei lá! Mas ao menos ele já não anda a bater canholas!


Há frases que valem por horas de conversa.

Bebo um café em Roma,
Com vista sobre a baixa do Marquês.
Telhados cor da carne de Heróis
O Tejo ao fundo...

.
O Tejo das canoas e das fragatas,
Já não o conheci porque, dizem os velhos, já morreu.
O meu Tejo tem navios de carga e gruas cinzentas
Tem também espuma escura e fétida.
As almas tristes cruzam-no, nos batéis de Singapura.
Antes assim não fosse.
.
Desvio os olhos da janela

Bebo o resto do café.

Levanto-me, abotoo o sobretudo castanho,

Saio p'las escadas rolantes, e desço.

.

Oiço uma voz a cantar.

É uma Negra.

Voz magnifica, voz de Deusa.

É louca, coitada, mas aquela voz...

.

Entro numa livraria empoeirada,

Mas já sei que não vou comprar nada.

Vou só ver caras.

Há sempre um ou outro lunático por lá, perdido,

De óculos baços, sujos, velhos, vestido com trapos.

Fazem lembrar os profetas do apocalipse. Ninguém lhes liga.

.

Já tou na rua, não sei o que fazer.

Na realidade não me apetece fazer nada.

Não, ja sei! Apetecia-me ir à exposição de arte do Amadeu,

Aquela na fundação do arménio. Mas já é tarde. Já findou.

.

Conteto-me com comprar um pulôver vermelho.

Giro e cheio de estilo,

Tragoo sem experimentar

Há dinhero e eu não sei poupar...

.

E agora? Sou capaz de me vir embora.

Desço da Aurea, até ao Paço dos Reis.

Não há trânsito absolutamente nenhum na rua.

É tão estranho que chega a parecer um filme italiano.

.

Lá está ele. O cego que toca guitarra portuguesa.

Dedilha as cordas como se tivesse medo de as partir,

De uma maneira que até doi no coração.

Meto a mão ao bolso. Uma moeda de dois euros.

Não chega. Não lhe quero dar uma esmola e sim uma reconpensa.

Mas dois euros são uma esmola. Guardo-os.

.

Não quero ver mais.

Fico triste de olhar para o cego.

Cruzo o Terreiro do Paço em velocidade cruzeiro

E entro nos batéis de Singapura. Venho para casa.

.

The favourite Vs. The Best

Acho que o titulo diz tudo, não?

Não me vou aqui por com teorias todas elaborados, de porque é que eu gosto mais de um, do que do outro, ou porque é que um está melhor que o outro, porque não sou critico de cinema, nem muito menos intendido na matéria (sim, porque lá por se ser critico de cinema não quer dizer que se entenda de cinema).

Só sei que um é exelente e o outro também, de maneiras diferentes, isso é certo, but excellent never the less

Um é bom porque tem aquele estilo todo, aquela pinta de bandido com savoir faire e faz com que se tenha um pontinha de inveja das personagens, o outro porque é um "dramalhão" daqueles, e nos faz ficar a pensar no fim.

Epá, será de mim ou este é o post mais estupido que eu já fiz?

Eu hoje queria escrever qualquer coisita, juro que queria, mas não sai...
Ando naquelas fazes anti-criativas, e não gosto nada disso. Mas a fazer fé na Cristina Candeias, o ano de 2007 vai ser muito favorável ao carneiro (espero que ela se esteja a referir ao signo), por isso espera-se que surja vontade e paciência para vir a este antro de parvoeira com alguma frequência.