O Dependurado

Eu não sei! Sinceramente, juro que não te compreendo. Será o problema meu?...
Deve ser mesmo meu... ou então se calhar não é...
Dependerá do ponto de vista? É capaz...

Aqui à...(não sei que tipo de ‘a’ se usa nesta situação!) Aqui hà uns anos houve uns tipos lá na Califórnia, mais propriamente em Hollywood, que fizeram um filme chamado What Women Want. Nesse filme o protagonista tinha acesso a uma possibilidade que eu por vezes muito desejo! Ele lia a mente das mulheres.

Mas será isso bom? Não sei, mas por vezes dava jeito.
Ao menos sempre podíamos saber aquilo com que contar, se ela queria, se ela não queria, se era a sério, se não era...(não estou a falar exclusivamente de sexo, aliás, não estou de todo a falar de sexo!)

Há quem digam que não passam de umas valentes cabras, sanguinárias, que o maior prazer delas é ver-nos a rastejar e que são frias que nem pedras... Eu quero não acreditar nisso, recuso-me a acreditar nisso, porque, (nem eu sei bem o porquê) porque... porque sim (!), parece-me razão suficiente, não será?

Se me perguntarem porque é que elas são assim, eu só posso responder que nem elas sabem. Como é que eu sei? Simples, não sei... é só o que me parece...


Não me faças mais isto (isto o quê? Nada...). Se é sim, diz-me então que sim! Se é não diz-me também, mas com jeitinho. Ao menos diz-me alguma coisa. É que tu nem sonhas como isto é mau... eu sei que não tenho razões pra estar assim, mas a verdade é que estou! Assim aqui feito farrapo humano... não se nota, mas estou!




P.S.- Se fosse bom ler a mente das mulheres:
-os homens já nasciam a saber faze-lo;
-o tipo do filme não tinha desistido do tal “poder”.


Diz-me só qualquer coisa...