domingo, setembro 24, 2006

Há uns dias vi um filme. Não é de estranhar, porque eu até vejo muitos, mas este não era um daquelas "americanisses" de Hollywood com orçamentos astronómicos e "cowboys" que com um carregador despacham um batalhão inteiro.
Desde já era um filme italiano (europeu portanto!), e pessoalmente sou um grande fã de cinema italiano!
Então o filme foi, muito resumidamente assim: Segunda Guerra Mundial. Uma jeitosa (Monica Bellucci), muda-se para uma aldeola da Sicilia, o marido é incorporado no exército e é dado como presumivélmente (big word han?) morto. Ela causa sensação, e põe a facção masculina do lugarejo toda doida. "D'entre" eles destaca-se Renato, um rapazito que a espia constantemente, e secretamente se apaixona por ela.
Ela, como o marido havia batido as caçulêtas, começa a enroscar-se com os oficias alemães (sorte a deles!), de modo a conseguir sobreviver.
Depois, como é do conheçimento geral, os alemães perdem a guerra, fica toda a gente muito feliz e tal, e ela leva uma carga de porrada imensa lá das outras mulheres da aldeia, tá visto porquê. Depois ainda acontecem lá mais umas peripécias, o marido afinal não estava assim tão morto como isso, mas acaba tudo em bem.

Sinceramente isto não parece ser motivo suficiente para postar, pois não? E de facto não é!
Mas este post centra-se numa das cenas do filme, em que o moçito, anda lá todo almareado do juizo por causa da senhora, e o pai se decide a levá-lo a uma casa daquelas muito agradáveis ao sexo masculino, a ver se a "meretriz" o inicia nas lides "interessantes".

Ora, eu cá acho, que este hábito de iniciar a juventude na "fabricação de crianças", era muito saudável!
Desde já, quando depois se estava com uma moçita (nota: destinguir entre moçita e meretriz) pela primeira vez, não havia aquela trimideira toda em que nós não sabemos se havemos de fugir ou não. E já agora sempre podia-mos utilizar frase "-Miúda, eu sei o que é que estou a fazer!", e ser verdade.
Depois só para cimentar o meu ponto de vista isso de primeiro ir-mos com uma das "sabidas" era uma forma de nos tornar-mos mais homenzinhos, já que os outros ainda continuavam a ser os tristes que....nada!
E já agora, até era o pai que pagava!

De vez em quando tenho pena que as tradições do passado se percam.





Não tem nada a ver com o post, mas cá vai: comprei um mp3!
É feio e grandalhão, mas ao menos já posso ir no barco e estar destraido a ouvir musica ou rádio. Não foi muito caro.

2 comentários:

Anónimo disse...

Como tua amiga e, sabe-se lá porquê, leitora do teu blog vou analisar o que escreveste e quiçá dar-te um valioso conselho...
Amigo, és jovem, às vezes não pensas (às vezes?!?!)e eu entendo que um gajo não consiga ser perfeito mas, "-Miúda, eu sei o que é que estou a fazer!" ?!?!?!
AMIGO!!!!NÃO!!!
POR FAVOR, PLA TUA SAUDE NÃO DIGAS ISTO A NENHUM ELEMENTO DO SEXO FEMININO OU SERAS GOZADO POR TODA A CLASSE DO GÉNERO...eu explico porquê.

Há certas frases, expressões, nomes, coisinhas clichés e vulgaronas que marcam as mulheres da pior forma possível. Chamar princesa, bombom, doçura, etc etc etc, é pindérico, mas isso tu sabes... e dizer esse tipo de coisas é ultra foleiro...lol! Essa postura de macho-sabedor-do-que-faz é tão....cócó!!!

pronto...já estou com menos um peso em cima! Obrigada por me deixares curar os meus traumas por aqui! lol =P

***

disse...

Eu vim só expressar a minha indignação perante a violação desse símbolo da nossa pátria, que é a Língua Portuguesa. MV (ambos sabemos que a sigla devia ser CMV, mas eu guardo segredo) revê o texto, e sê bem vindo à blogosfera.